quinta-feira, 22 de março de 2012

Gêneros Literários - Romance Policial - 7º ano





Romance Policial é uma categoria literária estruturada em torno da ocorrência de um assassinato, das indagações, pesquisas, inquirições de testemunhas e, finalmente, da descoberta do criminoso. Todo o enfoque do autor recai sobre o mecanismo de desvendamento dos segredos envolvidos no crime, levado a cabo normalmente por um detetive profissionalizado ou de natureza amadora.
Este gênero literário deixa claro que não há atividade criminosa perfeita, e que não deve haver espaço para tolerância à criminalidade nem para carência de punição. Geralmente o indivíduo que comete o crime é descrito psicologicamente como uma criatura inusitada, à margem da racionalidade que move os mecanismos da vida social.
A ficção policial é povoada por ingredientes como o temor, o inexplicável, a pesquisa dos dados que cercam o crime, a inquietação intelectual diante dos fatos, a perplexidade, a sede de descobrir o criminoso e os motivos que o impulsionam a cometer o ato ilícito, todos convenientemente combinados nas devidas proporções, conforme o estilo de cada escritor e seu contexto. O modelo tradicional se apóia na total verossimilhança, o que leva investigadores como Sherlock Holmes a buscarem a contribuição da própria Ciência em sua obsessiva procura da verdade.
A história deste gênero tem início com a obra Assassinatos na Rua Morgue, do renomado Edgar Allan Poe, lançado há mais de um século; este clássico determinou as principais qualidades estéticas do romance policial. Poe praticamente dita as regras que serão seguidas por seus sucessores; quase todos adotam a figura do parceiro do detetive, que lhe vale como suporte. Também não faltam a aparência austera e a solidão que acompanha o investigador.
Muitas destas obras apostam igualmente na caracterização psicológica dos personagens; são seres normais, como qualquer um, mergulhados em seus dramas pessoais, repletos de aflições, tristezas, ansiedades, pavores e expectativas. Seu público-alvo devora todos os livros de seu escritor dileto, não estão enquadrados em gêneros ou faixas etárias definidas e geralmente navegam pelo romance de uma única vez.
Boa parte dos escritores deste gênero escreve em língua inglesa, confirmando a tradição desta ficção, nascida nos Estados Unidos; são nomes como Arthur Conan Doyle, Aghata Christie, Rex Stout, Raymond Chandler, Dashiell Hammett, Denis Lehanne, P.D. James, Patricia Cornwell, entre outros.
A galeria de detetives famosos também é vasta e conhecida; dificilmente alguém habituado a viajar pelas páginas de um livro irá desconhecer personagens como Sherlock Holmes, Hercule Poirot, Maigret, Sam Spade, e outros tantos. São figuras de destaque no imaginário de cada leitor.
No Brasil a ficção policial vem ganhando impulso com escritores como Luiz Alfredo Garcia-Roza, um mestre na arte de caracterizar psicologicamente seus personagens, e em retratar cenários cariocas, onde são ambientadas suas narrativas, protagonizadas pelo detetive Espinosa; e Patrícia Melo, autora, entre outros, de Inferno, vencedor do Prêmio Jabuti em 2001, especialista em mergulhar na mente dos criminosos. Em São Paulo o campo de ação é de Joaquim Nogueira e seu investigador Venício. É impossível deixar de lado a clássica obra de Rubem Fonseca, ex-policial que se vale da própria experiência na criação de suas tramas, nas quais desfilam os velhos colegas de profissão.

Ana Lúcia Santana




Resumo da Obra "O Pequeno Príncipe" de Saint-Exupéry




O livro “O Pequeno Príncipe”  marcou a infância de muitas pessoas. É um antigo livro que dele foi feito um filme, também já um pouco antigo. Com uma história de sonhos e magia, o livro hoje é usado em provas, vestibular e ainda encanta adultos e crianças. Confira logo abaixo o resumo do livro.
O narrador recorda-se do seu primeiro desenho de criança, tentativa frustrada de os adultos entender o mundo infantil ou o mundo das pessoas de alma pura. Ele havia desenhado um elefante engolido por uma jibóia, porém os adultos só diziam que era um chapéu. Quando cresceu, testava o grau de lucidez das pessoas, mostrando-lhes o desenho e todas respondiam a mesma coisa. Por causa disto, viveu sem amigos com os quais pudesse realmente conversar. Pelas decepções com os desenhos, escolhera a profissão de Piloto e, em certo dia, houve uma pane em seu avião, vindo a cair no Deserto de Saara. Na primeira noite, ele adormeceu sobre a areia. Ao despertar do dia, uma voz estranha o acordou, pedindo para que ele desenhasse um carneiro. Era um pedacinho de gente, um rapazinho de cabelos dourados, o Pequeno Príncipe. O narrador mostrou-lhe o seu desenho. O Pequeno Príncipe disse-lhe que não queria um elefante engolido por uma jibóia e sim um carneiro. Ele teve dificuldades para desenhá-lo, pois fora desencorajado de desenhar quando era pequeno. Depois de várias tentativas, teve a idéia de desenhá-lo dentro de uma caixa. Para surpresa do narrador, o Pequeno aceitou o desenho. Foi deste modo que o narrador travou conhecimentos com o Pequeno Príncipe. Ele contou-lhe que viera de um planeta, do qual o narrador imaginou ser o asteróide B612, visto pelo telescópio uma única vez, em 1909, por um astrônomo turco. O pequeno Planeta era do tamanho de uma casa. O Pequeno Príncipe contou o drama que ele vivia, em seu Planeta, com o baobá, árvore que cresce muito; por este motivo, ele precisava de um carneiro para comer os baobás enquanto eram pequenos. Através do Pequeno Príncipe, o narrador aprendeu a dar valor às pequenas coisas do dia-a-dia; admirar o pôr-do-sol, apreciar a beleza de uma flor, contemplar as estrelas… Ele acreditava que o pequeno havia viajado, segurando nas penas dos pássaros selvagens, que emigravam. O Príncipe conta-lhe as suas aventuras em vários outros planetas: o primeiro era habitado por apenas um rei; o segundo, por um vaidoso; o terceiro, por um bêbado; o quarto, por um homem de negócios; o quinto, um acendedor de lampião; no sexto, um velho geógrafo que escrevia livros enormes, e, por último, ele visitou o nosso Planeta Terra, onde encontrou uma serpente, que lhe prometeu mandá-lo de volta ao seu planeta, através de uma picada. No oitavo dia da pane, o narrador havia bebido o último gole de água e, por este motivo, caminharam até que encontraram um poço. Este poço era perto do local onde o Pequeno Príncipe teria que voltar ao seu planeta. A partida dele seria no dia seguinte. Falou-lhe, também, que a serpente havia combinado com ele de aparecer na hora exata para picá-lo. O narrador ficou triste, ao saber disto, porque tomara afeição ao Pequeno. O Príncipe lhe disse para que não sofresse, quando constatasse que o corpo dele estivesse inerte, afirmando que devemos saber olhar além das simples aparências. Não havia outra forma de ele viajar, pois o seu corpo, no estado em que se encontrava, era muito pesado. Precisava da picada para que se tornasse mais leve. Chegado o momento do encontro com a serpente, o Pequeno Príncipe não gritou. Aceitou corajosamente o seu destino. Tombou como uma árvore tomba. E assim, voltou para o seu planeta, enfim. O narrador, dias mais tarde, conseguiu se salvar, sentindo-se consolado porque sabia que o Pequeno Príncipe havia voltado para o planeta dele, pois ao raiar do dia seguinte à picada, o corpo do Pequeno não estava mais no local. Hoje, ao olhar as estrelas, o narrador sorri, lembrando-se do seu grande Pequeno amigo.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Texto para debater com o 8º ano "Oralidade e escrita".

Muitas vezes quando você pega sua redação corrigida pelo professor, encontra a seguinte mensagem: evite usar a oralidade! 

A não ser que seja uma narração, e a linguagem oral seja uma característica da personagem, a fala deve ficar restrita às nossas conversas informais com os amigos ou familiares. 

Mas por que usar a oralidade em um texto é tão ruim? Porque não é o momento apropriado para que isso ocorra. A modalidade escrita exige uma formalidade e um planejamento que a modalidade falada não possui. 

A linguagem coloquial é mais proeminente em situações informais, nas quais o apego à gramática é desnecessário. Portanto, é incoerente utilizar essa mesma linguagem para circunstâncias divergentes, como no caso da elaboração de uma redação dissertativa ou de qualquer tipo de texto que será avaliado. 

Claro, lembre-se que há a exceção apontada acima: em narrações ou na reprodução da fala de alguém o uso do coloquialismo é coerente! 

Tudo depende da adequação à situação experimentada. Por exemplo, o telejornal é falado, contudo, os textos ali pronunciados pertencem à modalidade escrita. Não seria conveniente que um dos apresentadores falasse: E aí, pessoas! Boa noite! Vocês sabiam que os senadores inventaram outro “ganha pão”? Agora eles têm um dinheiro extra só para comprar ternos! Tem cabimento? 

Então, comece a observar se o emprego de termos ou expressões em sua redação está coerente com a linguagem que o texto exige, pois a falta dessa análise pode custar a falta de entendimento, bem como alguns pontinhos na hora da avaliação! 



Sabrina Vilarinhos

quinta-feira, 8 de março de 2012

Os alunos do SESI de Lavras passam a contar com uma nova ferramenta de comunicação,entretenimento e aprendizado. Aliando praticidade, diversão e conhecimento, a escola passa a ter um novo canal de informações que visa conforto e aquisição de novos conteúdos do universo acadêmico.

Aqui vocês encontrarão diversos estilos de textos como: contos, crônicas, poesias, resenhas de obras. E é claro, muitos exercícios e informações diversas sobre o universo escolar.